quarta-feira, 7 de agosto de 2013

As Grandes Distâncias estão de volta!


Sexta-feira, fim do trabalho e cheguei em casa lá pelas 20:30 depois de uma rápida passada no Happy Hour da agência.

Abri o armário e lá estava meu Macarrão Gravatinha me esperando para ser preparado. Fazia muito tempo que eu não comia uma pasta diferente do Penne e o gravatinha foi bem-vindo pois no dia seguinte eu teria um Longo de 130 minutos, o seja, desde a Maratona de NY em novembro de 2009 eu não corria mais do que 2 horas e muito menos mais do 21km.

Sábado, USP, 7:10 da manhã. Uma manhã fria, por volta de 15 graus, com céu azul, sem nuvens e um solzinho começando a raiar. Era uma manhã linda, especial, já anunciando que o dia iria prometer.

Iria treinar para 23km pois, pelo que estava correndo nos últimos treinos, era uma distância razoável, que eu iria cumprir sem forçar, ou seja, sem as subidas extras (volta do Cavalo e Biologias) que tinha feito no últimos treinos.

César e Zefa, sua nova companheira, me deram a benção e parti com muito frio nas mãos. Começou gostoso, o sol esquentava deixava um calorzinho confortável, até incomodava o olho, com aquela sensação de ver o uma "bola" no meio da vista, cegando por uns instantes, uma leve tontura contrastando com as longas sombras da Raia que vinham na sequência, fazendo sentir um pouco de frio.

No fim dessa 1a volta encontrei o Carlão. Ele acabara de voltar da Meia de Bogotá. Num rápido papo ele disse "Prova sensacional, mas correr na altitude mata". Fiquei lembrando dos jogos de futebol. Jogador já sofre nessas alturas, imagina a gente então? Bom, Bogotá está riscada da lista!

Volta 2 e já estava mais quente. Ainda bem que tinha deixado a manga comprida na mochila. Nem tinha percebido e já estava entrando na Volta 3. O clima melhorava a cada minuto, ritmo encaixado e foi aí que eu percebi que iria conseguir correr 24km. Mantive o ritmo até o final e pimba! 24km em 2:11:45

Treino feito, ritmo perfeito, sem dores, não muito cansado, muito satisfeito.
A Gravatinha do dia anterior já previa: foi um treino de gala!


terça-feira, 22 de janeiro de 2013

São Silvestre - parte 1





Sempre que eu falo para uma pessoa que eu corro, a primeira e insuportável pergunta que escuto é "já correu a São Silvestre?" e na sequência já emendam "o sobrinho do primo do cara que trabalha comigo tem um tio que todos os anos corre lá". 

Aposto que ele é de Cerquilho!

Pra mim a São Silvestre é muito mais que uma prova, tenho um grande carinho pela prova. Em 2004 minha monografia na Pós Graduação foi um projeto gráfico para a prova. Com isso estudei toda a sua história, conversei com milhões de corredores e organizadores, sabia tudo sobre a prova, mas tinha a frustração por nunca ter corrido, por estar sempre em férias coletivas nessa época. 


Mas, nesse ano, tive umas férias um pouco prolongadas e quando percebi que iria passar o dia 31 em SP me inscrevi na prova (último dia). 

Estava treinado para enfrentar os 15km. Mas só depois que percebi que não estava pronto para o mês de dezembro. 

Puta que o Pariu, como que alguém consegue treinar nesse mês? 

Happy hours, Amigos Secretos, Altas temperaturas, Chuvas, Festas de Confraternizações,  compras, jobs de última hora, encontros inesperados, até casamento eu tive!

Ah isso tudo antes do natal, ai é que vem a bomba pré prova.

Dia 24 à noite tem Pernil, lombo, chester, tender, peru, arrroz, farofas, cheese cakes, doces, pudins e uma infinidade de doces. 

Depois disso tudo, no dia 25 tem repeteco. 

Conseguir treinar com tudo isso é difícil, ainda mais sabendo que a prova é dura e nada joga a favor: calor que castiga, subidas infinitas e muita desorganização.

Pronto ou não, dia 31 estava lá!

Araka!